sexta-feira, 17 de abril de 2009

A CONFISSÃO DE FÉ DE ANA

Leitura:1 Samuel 2.1-11. 1 Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus. 3 Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança. 4 O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força. 5 Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. 6 O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. 7 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 8 Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo. 9 Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. 10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido. 11 Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo ao SENHOR, perante o sacerdote Eli.


A CONFISSÃO DE FÉ DE ANA


Introdução: Entre as chamadas “Confissões de Fé” do AT, está a tephilá de Ana (um cântico em forma de oração). Nesse cântico, Ana revela uma fé muito consistente e uma teologia firme. O que demonstra que, mesmo nos dias mais recentes da história de Israel, a fé javista já havia ancorado o intelecto e o coração; ainda que de uns poucos. A oração de Ana revela traços de uma crença fundada na Torá. Ela revela a expectativa de uma monarquia teocrática com vislumbre de messianismo embrionário (cf., 10b); senão vejamos:


I. Uma fé soteriológica – vv.1: “porquanto me alegro na tua salvação”. Embora a soteriologia de Ana não chegue a ser totalmente desenvolvida, pois trata do livramento do vexame inconveniente da esterilidade concepcional, contudo, não se pode fechar a questão em torno somente do problema físico ou temporal. Pode ser que a alma de Ana tivesse aspirações bem mais elevadas do que a solução do problema sócio-cultural enfrentado em sua casa. Verdade é que muito cedo, brotou uma fé incipiente que apontava para uma esperança além do túmulo (conf., Jó 19.26-27; Ec 12.5; 2Sa 23.5, etc.).


II. A santidade de Yhwh e a unidade de Deus – vv.2: Incrustado no coração da Torá está à idéia consistente da “santidade” com um livro totalmente dedicado ao tema (Levítico). Há aí 73 referências diretas à santidade e mais dezenas de referências indiretas. Temos aí incluso o “código de santidade” (caps. 17-26). Na massorá finalis do livro temos como referência 15.7. Poderíamos dizer que o verso central do código de santidade é 19.2, mas já vemos isso pré-anunciado em 11.44,45. Sobre a unidade de Deus vemos que Ana apreendeu a imorredoura lição do Shemá (Dt 6.4). Temos aí asseverado o monolatrismo bíblico veterotestamentário e o embrião do monoteísmo ético tardio pós-exílico.


III. A sabedoria e justiça divinas – vv.3-5: A experiência de Ana, a qual foi atendida pelo Senhor, é cantada de forma a expressar a vivência prática da justiça divina e da Sua infinita sabedoria. A palavra sabedoria aparece no plural e a expressão completa, literalmente se traduziria: “Deus de sabedorias é o Senhor”; retratando a multiplicidade da sabedoria divina. Tais palavras encontram eco no NT nas palavras sábia de Paulo (conf., Rm 11.33).


IV. A soberania de Deus – vv.6-8: A visão de Yhwh como Soberano deve nortear a teocracia apresentada na Torá. A visão de Ana é ampla, e no melhor da poesia arcaica ela fala desempedidamente de uma fé centrada na soberania de Deus os versos por si só já falam. Essa teologia de Ana é recrudescida na experiência cantada pela igreja neotestamentária (conf., At 4.24-30; comp., 1Tm 6.15, etc.).


Concluindo: Ana arremata com um lembrete da justiça divina e de seu imparcial juízo e da impotência do ímpio diante de Deus. “Os pés de seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela sua força”.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CHAMADO PARA SERVIR

Conta-se que numa Marcenaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião, onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças.

Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.

Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembléia reativou a discussão.

Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalhar juntos.

O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar e comprovar quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades...

Isto é para os sábios!!!
Extraído.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A TERRA ESTÁ AGONIZANDO?

Ressonância Schumann

Alguma vez tiveram aquela sensação de que o tempo passou a correr? Claro que sim! Todos já o experimentamos. Ainda há pouco estávamos no Carnaval. Ontem foi Páscoa e já caminhamos para as férias de Verão e em breve, Natal. Este sentimento é ilusório ou tem base real?
Um físico alemão, de nome Winfried Otto Schumann, calculou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância, mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Segundo Schumann, esta ressonância funciona como uma espécie de "marca-passo", responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum a todas as formas de vida. Esta passou a ser conhecida como a "Ressonância Schumann", em homenagem ao físico alemão.
Vários estudos mais tarde confirmaram que todos os vertebrados, bem como o nosso cérebro, são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação de que possivelmente poderíamos não ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Foram feitos vários testes com os astronautas, que em razão das viagens espaciais, saiam fora da ressonância Schumann, e foram registados os seus desiquilíbrios. Quando regressados aos valores da biosfera terrestre, aparentemente recuperavam o seu balanço e registos naturais. Desde então várias estações em todo o mundo têm vindo a recolher dados sobre as variações da ressonância de Schumann.
Mas para podermos perceber melhor esta teoria da ressonância e do equilíbrio da biosfera, temos de ter noção de outra teoria denominada de "Teoria de Gaia", que defende que o planeta Terra é um ser vivo. A hipótese, apresentada em 1969 pelo investigador britânico James E. Lovelock, postula que a biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular as suas próprias condições de meio-ambiente. Apesar de vista inicialmente com descrédito pela comunidade científica internacional, e apenas aceita por grupos ecológistas, místicos e alguns pesquisadores; com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem vindo a ganhar credibilidade entre os cientistas.
E foi já na década de 90, através dos trabalhos sobre a Ionosfera dos cientistas Sentman e Fraser, que se passou a relacionar as duas teorias. Ao longo dos anos as "batidas do coração" da Terra registavam uma frequência de pulsações constante e a vida aparentemente se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Acontece que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada na década seguinte, a frequência tem vindo a subir gradualmente de 7,83 para 11 e para 13 hertz.
Coincidentemente, vários desequilíbrios ecológicos têm vindo a se fazer sentir: desde o aquecimento global a perturbações climáticas de vária ordem, maior actividade dos vulcões e movimento das placas tectónicas. Também a nível social temos registrado alterações, com o acentuar de um crescimento gradual de tensões e conflitos no mundo, bem como um aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.
Alguns partidários da "Teoria de Schumann" e da "Teoria de Gaia" concluem que, devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas (os cálculos são complexos e confusos para mim, pelo que deixo apenas o resultado final). Em consequência defendem que a percepção de que tudo está passando muito rápido não é, de facto, ilusória, mas terá base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
No meio disto tudo, concluem ainda que a Terra, esse superorganismo vivo que é o nosso planeta, está em busca da recuperação do seu equilíbrio natural, como aparentemente o faz há milhões de anos. O problema é que essa auto-regulação (que alguns defendem já estar a atingir picos de não retorno - leia-se o excelente livro "O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos), poderá ter um preço incalculável para a nossa actual biosfera e consequentemente para todas as criaturas vivas do planeta, em particular os seres humanos.
Não querendo aqui abrir espaço para grupos esotéricos e/ou futuristas de cenários catastróficos do fim dos dias, não deixancontudo, de ser importante revermos a nossa posição enquanto espécie neste planeta, tendo sempre em mente que somos mero hóspedes e que se dermos cabo da nossa casa, não teremos outra para viver.

sábado, 22 de novembro de 2008

APASCENTANDO OVELHAS OU ENTRETENDO BODES?

Pr. Charles Haddon Spurgeon
Tradução: Walter Andrade Campelo

Um mal está no declarado campo do Senhor, tão grosseiro em seu descaramento, que até o mais míope dificilmente deixaria de notá-lo durante os últimos anos. Ele se tem desenvolvido em um ritmo anormal, mesmo para o mal. Ele tem agido como fermento até que toda a massa levede. O demônio raramente fez algo tão engenhoso quanto sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Da pregação em alta voz, como faziam os Puritanos, a Igreja gradualmente baixou o tom de seu testemunho, e então tolerou e desculpou as frivolidades da época. Em seguida ela as tolerou dentro de suas fronteiras. Agora as adotou sob o argumento de atingir as massas.
Meu primeiro argumento é que prover entretenimento para as pessoas não está dito em parte nenhuma das Escrituras como sendo uma função da Igreja. Se este é um trabalho Cristão, porque Cristo não falou dele? "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15). Isto está suficientemente claro. Assim teria sido se Ele tivesse adicionado "e proporcionem divertimento para aqueles que não tem prazer no evangelho." Nenhuma destas palavras, contudo, são encontradas. Não parecem ter-lhe ocorrido.
Então novamente, "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... para a obra do ministério" (Efésios 4:11-12). Onde entram os animadores? O Espírito Santo silencia no que diz respeito a eles. Foram os profetas perseguidos porque divertiram o povo ou porque o rejeitaram? Em concerto musical não há lista de mártires.
Além disto, prover divertimento está em direto antagonismo com o ensino e a vida de Cristo e de todos os seus apóstolos. Qual foi a atitude da Igreja quanto ao mundo? "Vós sois o sal" (Mateus 5:13), não o doce açucarado - algo que o mundo irá cuspir e não engolir. Curta e severa foi a expressão: "deixa os mortos sepultar os seus mortos." (Mateus 8:22) Ele foi de uma tremenda seriedade.
Se Cristo introduzisse mais brilho e elementos agradáveis em Sua missão, ele teria sido mais popular quando O abandonaram por causa da natureza inquiridora de Seus ensinos. Eu não O ouvi dizer: "Corra atrás destas pessoas, Pedro, e diga-lhes que nós teremos um estilo diferente de culto amanhã, um pouco mais curto e atraente, com pouca pregação. Nós teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que certamente se agradarão. Seja rápido Pedro, nós devemos ganhar estas pessoas de qualquer forma." Jesus se compadeceu dos pecadores, suspirou e chorou por eles, mas nunca procurou entretê-los.
Em vão serão examinadas as Epístolas para se encontrar qualquer traço deste evangelho de entretenimento! A mensagem delas é: "Saia, afaste-se, mantenha-se afastado!" É patente a ausência de qualquer coisa que se aproxime de uma brincadeira. Eles tinham ilimitada confiança no evangelho e não empregavam outra arma.
Após Pedro e João terem sido presos por pregar o evangelho, a Igreja teve uma reunião de oração, mas eles não oraram: "Senhor conceda aos teus servos que através de um uso inteligente e perspicaz de inocente recreação possamos mostrar a estas pessoas quão felizes nós somos." Se não cessaram de pregar a Cristo, não tiveram tempo para arranjar entretenimentos. Dispersos pela perseguição, foram por todos lugares pregando o evangelho. Eles colocaram o mundo de cabeça para baixo (Atos 17:6). Esta é a única diferença! Senhor, limpe a Igreja de toda podridão e refugo que o diabo lhe tem imposto, e traga-nos de volta aos métodos apostólicos.
Finalmente, a missão de entretenimento falha em realizar os fins desejados. Ela produz destruição entre os novos convertidos. Permita que os negligentes e escarnecedores, que agradecem a Deus pela Igreja os terem encontrado no meio do caminho, falem e testifiquem. Permita que os oprimidos que encontraram paz através de um concerto musical não silenciem! Permita que o bêbado para quem o entretenimento dramático foi um elo no processo de conversão, se levante! Ninguém irá responder. A missão de entretenimento não produz convertidos. A necessidade imediata para o ministério dos dias de hoje é crer na sabedoria combinada à verdadeira espiritualidade, uma brotando da outra como os frutos da raiz. A necessidade é de doutrina bíblica, de tal forma entendida e sentida, que coloque os homens em fogo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SERIA DEUS CULPADO?

SERIA DEUS O CULPADO?
Se as mazelas do mundo fossem a vontade divina, Deus teria muito do que se explicar.
“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8.28).
“Se Deus existe, ele terá muito do que se explicar”. Esta foi a resposta que o ator Robert DeNiro deu à pergunta “Se o céu existe e você chegasse lá, o que você gostaria de ouvir de Deus?”, feita pelo apresentador que o estava entrevistando num programa da TV americana. DeNiro parece não conseguir lidar bem com a questão do sofrimento e para ele (sua afirmação o sugere), Deus é o culpado.
Antes de repreender o ator por seu ateísmo e descrença no amor de Deus, veja o que escreveu o consagrado pastor batista americano Rick Warren, em seu livro “Uma vida com propósitos”, editado no Brasil pela Editora Vida:
“Deus determinou cada pequeno detalhe de nosso corpo. Ele deliberadamente escolheu sua raça, a cor de sua pele, seu cabelo e todas as outras características. Ele fez seu corpo sob medida, exatamente do jeito que queria” (página 22).
Se isso é verdade, então Deus é o culpado por todo o mal congênito de que sofra qualquer ser humano. E não só pelos hereditários, mas pelos provocados por fatores impostos pelas circunstâncias, uma vez que o autor afirma: “O propósito de Deus levou em conta o erro humano e até mesmo o pecado” (página 23).
Na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Estado da Bahia, uma empresa foi acionada por ter contaminado a água da região com mercúrio, causando mortes e o nascimento de crianças com sérios problemas e anomalias, condenando-as a sofrimento atroz para o resto de suas vidas. E o que dizer às crianças que nascem soropositivos? Se o pastor americano está certo, isso foi vontade de Deus. Ele é o culpado.
“Uma vez que Deus o fez por um motivo, ele também decidiu o momento de seu nascimento e seu tempo de vida (...) escolhendo o momento exato de seu nascimento e de sua morte” (página 22).
Se isso é assim, não fazem sentido versículos como: “Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias” (Salmo 55.23); ou: “O temor do Senhor prolonga a vida, mas a vida do ímpio será abreviada” (Provérbios 10.27); ou ainda: “Não seja demasiadamente ímpio e não seja tolo; por que morrer antes do tempo?” (Eclesiastes 7.17); ou mais: “Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno nem no sábado” (Mateus 24.20). Ou situações como a descrita em Atos 27, em que Paulo profetiza um desastre para a viagem, com prejuízo para a vida dos embarcados (versículo 10), não sendo, porém, ouvido; contudo, após 14 dias de oração, recebe de Deus a confirmação de que não somente seria salvo, como, por graça, recebera a vida de todos os que com ele navegavam (versículo 24).
“Ele planejou os dias de sua vida antecipadamente” (página 22).
A quem este tipo de informação inclui? Porventura, inclui as crianças que estão sob toda sorte de abuso? Ou as mulheres que sofrem toda espécie de aviltamento? Ou os seres humanos que estão sob todo tipo de tortura? Ou os que estão entre os despossuídos, carecendo de um mínimo de dignidade? Então, Deus é o culpado?
“Deus também programou onde você nasceria e onde viveria para o propósito dele”.
É isso que devemos dizer aos que vivem em submoradias, aos que não conseguem ir ao trabalho, qualquer que seja ele, por que moram em regiões onde, por causa da guerra, onde eram apenas vítimas, há minas explosivas espalhadas por toda parte? Também, há os que são obrigados a ver seus filhos expostos a esgoto aberto. Tudo isso, então, é para o propósito de Deus?
Há coisas que são fáceis de dizer quando o público é composto das classes média e rica. Estes, porém, constituem a minoria no mundo. Minoria dominante; porém, o menor grupo da humanidade. A maioria da humanidade padece de pobreza, enfermidade e ignorância. Se tudo isso é a vontade de Deus, o ator de Hollywood está certo. Se Rick Warren, nessa questão, está certo, Robert DeNiro está também.
Nosso irmão, ainda que bem intencionado e de ter em seu texto ótimos conselhos, parece não ter levado em conta a questão de que a queda humana alterou a lógica da Criação, com conseqüências cósmicas e microcósmicas, daí todas as mazelas em todas as dimensões. É verdade que a relação entre a soberania divina e a responsabilidade humana é uma grande incógnita para todos; porém, não é com simplismos, tais como “Deus não sabe o futuro” ou “Deus tudo determinou”, que vamos chegar à solução dessa equação. Precisamos da coragem para afirmar que Deus é soberano e o ser humano é responsável, ainda que não o compreendamos por completo.
Quanto ao cumprimento dos propósitos divinos, temos a afirmação de que, em relação a seus filhos, “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8.28). Quanto às demais questões, “Deus estabeleceu tempos e datas pela sua própria autoridade” (Atos 1.7).
Ariovaldo Ramos é filósofo e teólogo, além de diretor acadêmico da Faculdade Latino-americana de Teologia Integral, missionário da Sepal e presidente da Visão Mundial. É membro da equipe editorial da Edições Vida Nova.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

AVIVAMENTO URGENTE!

Quando vemos os caminhos que a igreja do Senhor vem tomando nos últimos tempos; seus desvios teológicos, suas práticas litúrgicas para lá de inovadoras, cheias de sincretismo religioso, às vezes, até com um toque descarado de esoterismo. Quando presenciamos o esvaziamento de conteúdo nas pregações, principalmente através da mídia; uma paixão exacerbada pelo resultado, em detrimento dos métodos; ficamos pensando: Onde vai parar a igreja evangélica brasileira? Se ela realmente anda fora do prumo ou do rumo, como poderia fazer o caminho de volta? A história da Revelação e a história da igreja nos mostram, que em tempos de desvio da fé genuína é preciso reavivar a fé nas crenças antigas. Tal qual Elias, que vendo que o povo de Israel já estava tão distante de sua fé original, que não podia mais distinguir entre Javé e Baal. Então bradou o profeta com voz trovejante: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos, se o Senhor é Deus segui-o, se o é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu" (1Rs 18.21). Ora, o profeta desafiou aos profetas de Baal e a todo o povo. O desfecho final da história foi glorioso, pois, Baal não pode responder aos clamores dos profetas, pois, não passava de um ídolo mudo. O Senhor, porém "se houve maravilhosamente", fez descer fogo do céu, mal acabara de clamar o profeta do Senhor. Sim! Quando o povo viu que Deus de forma inconfundível respondera ao clamor de Elias, gritou unânime, com rosto em terra: "Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (1Rs 18.39). Hoje meus queridos leitores, existem pequenos deuses de carne e osso; os baalins dos tempos modernos, eles vivem encastelados em seus templos suntuosos, apresentam-se "cheios de fé" em seus programas milionários (pagos com o dinheiro do povo de Deus), pregando suas mensagens triunfalistas, com sua teologia do você crê você pode! A respeito de tais homens nos diz as Escrituras, que são: "ventres preguiçosos"; são "obreiros fraudulentos"; são guiados por "torpe ganância"; "o deus deles é o ventre"; são "nuvens sem água, impelidas pelos ventos" (Tito 1.12; 2Cor 11.13; Tito 1.7; Filip. 3.19). Como nos dias de Elias, como na Reforma Protestante do século XVI, a igreja precisa faze o seu caminho de volta, precisa de uma boa sacudida de Deus, precisa de UM AVIVAMENTO URGENTE!

REFORMA, O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

INTRODUÇÃO
1. Na Idade Média a Igreja havia se desviado da Palavra e como resultado, muitas doutrinas estranhas foram incorporadas: A salvação pelas obras, a veneração de imagens, a intercessão dos santos, a mediação de Maria, o purgatório, a tradição, o celibato compulsório, e muitas outras.
2. Nesse tempo, Deus levantou Lutero e ele no dia 31 de outubro de 1517 fixou nas Portas da Igreja de Wittenberg as 95 teses contra das indulgências. Lutero demonstrou duas atitudes: Primeiro, a integridade ao texto. A justificação pela fé não pode curvar-se à venda de indulgências; segundo, a relevância cultural. Lutero expõe suas teses no lugar certo e na hora certa. Lutero fazia exegese do texto e exegese da cultura. Ele lia o texto e lia o povo. Ele era íntegro e também relevante. 3. O rei Ezequias também foi um reformador. A história de Judá tem um antes e um depois dele. Ninguém buscou a Deus como ele nem antes nem depois dele (2Rs 18.5). Foi a atitude desse líder que impediu a tragédia da invasão assíria em Jerusalém. Quando o povo é levado a ouvir a Deus, ele é poupado da chibata. Quem não escuta a voz da graça, precisa ouvir o estalido do chicote. A vida de Ezequias tem lições importantes para nos ensinar:
I. DISPOE-SE A ANDAR COM DEUS NUM TEMPO EM QUE OS DEMAIS ESTAVAM EM DECADÊNCIA ESPIRITUAL – (2Rs 18.9,10,12)1. Ezequias nos ensina que o homem não é produto do meio como queria John Locke – A sociedade de Israel e de Judá estava em total decadência, entregue a apostasia religiosa e à decadência moral. Mas, Ezequias se dispõe a andar com Deus e fazer aliança com ele. Você pode escolher ser diferente daqueles que vivem ao seu redor.2. Ezequias não tinha testemunho dos de fora – Foi durante o seu governo que o rei da Assíria levou cativo o reino do norte por causa de suas muitas transgressões. Enquanto os irmãos nortistas estavam vendidos ao pecado, ele estava buscando a Deus.3. Hoje também vivemos numa sociedade decadente – Os valores absolutos estão sendo tripudiados. A verdade está sendo escarnecida. A família está sendo bombardeada. O casamento ridicularizado. A honestidade está se tornando um valor em extinção. A pureza moral está desaparecendo. A piedade está sendo desprezada. Nesta semana (03/11/06), explodiu nos Estados Unidos mais um escândalo entre os evangélicos. O presidente da Associação Nacional dos Evangélicos, uma entidade que lidera 30 milhões de evangélicos, um pastor da Igreja Nova Vida, casado, pai de cinco filhos, assessor do presidente Bush e um dos maiores opositores da legalização do casamento gay, foi denunciado de estar envolvido num relacionamento homossexual com um garoto de programa. Embora negue a relação, já admitiu que fazia massagem e comprava drogas desse cidadão.
II. DISPOE-SE A ANDAR COM DEUS MESMO SEM EXEMPLO DENTRO DA SUA CASA – (2Rs 18.1)1. Ezequias não tinha testemunho dos de dentro – Seu pai, o rei Acaz, era um homem ímpio, idólatra, perverso, e assassino. Ele queimou seus próprios filhos em altares pagãos. Ele substituiu o altar da Casa de Deus pelo altar de um templo pagão. Ele misturou a fé com o paganismo. Ezequias não tinha um bom modelo dentro de casa. Seu pai era um monstro. Mas ele escolheu ser diferente. Ele rompeu com sua tradição familiar. Ele deixou os maus caminhos do seu pai. Ele não seguiu os passos do pai. 2. Nós não escolhemos nossa família, mas podemos escolher nossas atitudes e nosso rumo – Nossa família não é o que queremos, mas nós podemos escolher não andar no erro dos nossos pais. Ilustração: Os dois irmãos que tinham um pai bêbado. Um venceu na vida, o outro foi preso. Um repórter perguntou a ambos: Por que? A resposta foi a mesma.
III. DISPÕE-SE A LIDERAR SEU POVO NUMA REFORMA RELIGIOSA – (2Cr 29.2-5)1. Uma reforma de vidaEzequias fez o que era reto perante o Senhor (29.2). Ele fez aliança com Deus (29.10). Ele confiou no Senhor (2Rs 18.5). Em tempos de prova ele exortou o povo a pôr a sua confiança em Deus (32.7,8). Ele apegou-se a Deus como um homem piedoso e não deixou de segui-lo, guardando os mandamentos de Deus (2Rs 18.6). A Bíblia diz que nenhum dos reis de Judá confiou tanto no Senhor como ele (2Rs 18.5). 2. Uma reforma da Casa de Deus1) Quebrou os ídolos (2Rs 18.4) – Deus abomina a idolatria. Ele rompeu com o que estava errado dentro da Casa de Deus. Ele fez uma faxina dentro da Casa de Deus. Ele, como Neemias, jogou os móveis de Tobias para fora da Casa de Deus. Ezequias fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera (2Rs 18.4). Ele não promoveu no seu reino o misticismo religioso. Hoje, há muitas práticas estranhas dentro dos templos cristãos. O culto precisa ser bíblico senão será anátema. Deus não aceita fogo estranho. 2) Tirou toda imundícia da Casa de Deus (2Cr 29.5) – A Casa de Deus estava cheia de ídolos, de altares pagãos. Introduziram coisas estranhas ao culto. Práticas pagãs foram introduzidas. O culto tinha perdido sua pureza. O sincretismo religioso misturava paganismo com o culto a Deus. Isso era abominação para Deus. Isso levou o reino do norte ao cativeiro. O avivamento começa com a purificação (2Cr 7,14; Rm 12.1,2). Deus não habita em santuários feitos por mãos. O nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Precisamos preparar este santuário para que Cristo habite plenamente nele (Ef 3.17).3) Abriu a Casa de Deus (2Cr 29.3) – Acaz havia fechado a Casa de Deus. Agora, Ezequias abre a Casa de Deus. Quando o culto santo ao Deus vivo está em baixa, a nação está em crise. Se o pecado é o opróbrio das nações, a nação que teme ao Senhor é feliz. A Casa de Deus deve ser lugar de encontro com Deus. A Casa de Deus precisa ser lugar de salvação e não de desvio. 4) Santificou os obreiros da Casa de Deus (2Cr 29.5) – Não apenas o templo precisa ser santificado, mas também os obreiros. Deus leva a serio sua obra. Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que nós fazemos. Vida precede ministério. Deus não requer apenas ajuntamento, ele quer vida santa. Não basta apenas pisar nos átrios da Casa de Deus, é preciso ter vida santa.5) Restaurou os dízimos na Casa de Deus (2Cr 31.5,6,11,12) – Onde o coração se volta para Deus o povo traz com abundância dízimos e ofertas. O dízimo é um aferidor do coração. Ele mede a nossa temperatura espiritual. A reforma religiosa passa pela devolução dos dízimos. Disso depende o sustento da Casa de Deus. Deixar de devolver os dízimos é desamparar a Casa de Deus. Devemos trazer todos os dízimos para que haja mantimento na Casa de Deus. O dízimo é santo ao Senhor. Não podemos retê-lo, subtraí-lo nem administrá-lo.6) Celebrou a Páscoa com grande entusiasmo (2Cr 30.23,25,26,27) – Ele fez da Páscoa um encontro missiológico. Ele mandou mensageiros convidar os filhos do pai que não estavam em Jerusalém, os restantes das tribos do norte que estavam entregues ao seu infortúnio (2Cr 30.9,10). Alguns rejeitaram e escarneceram (2Cr 30.10b), porém, outros aceitaram o convite e vieram e foram salvos (2Cr 30.11,12). Nosso culto precisa sempre ter uma perspectiva missiológica. Deus é glorificado quando os filhos do Pai que estão longe se chegam e assim se unem a nós na glorificação do seu nome. Desse evento podemos aprender algumas lições:a) A Páscoa gira em torno do Cordeiro – O centro da Páscoa era o Cordeiro, assim como o centro do culto é Cristo. Jesus é o nosso Cordeiro pascal. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1Co 5.7; Jo 1.29). Não há razão para nos reunirmos se Jesus não for o centro dessa reunião. Não somos um clube, uma associação. Somos a igreja de Deus que celebra adoração ao Cordeiro de Deus. b) A Páscoa fala da libertação do cativeiro = Salvação – Nós celebramos a festa da salvação. Este não é um encontro social apenas. Estamos aqui testemunhando o que Deus fez por nós em Cristo. Ele nos libertou. Ele nos tirou do cativeiro, da casa do valente, da potestade de Satanás, do império das trevas. Algo glorioso aconteceu conosco. Deus mudou a nossa sorte. Somos a comunidade daqueles que foram libertos pelo sangue do Cordeiro (Ex 12.13). Nossa libertação foi obra exclusiva da graça. Deus suspendeu o castigo que viu o sangue do Cordeiro.c) A Páscoa fala da necessidade de tirar o fermento = Santificação – A Páscoa é uma reunião de pessoas que se apartam do pecado (1Co 5.6-8). Os que conhecem a Deus se consagram a ele. Fomos eleitos para a santidade. Fomos salvos para sermos luz. Os que têm esta esperança se santificam como ele é santo. d) A Páscoa fala da reunião de todo o povo = Comunhão – Todos as famílias deviam vir. Homens, mulheres e crianças. Mas outros deviam ser convidados. Os que vieram das tribos do norte não tinham mais os ritos de purificação, então Ezequias ora por eles, sabendo que Deus vê o coração e diz a Bíblia que Deus ouviu a oração de Ezequias e sarou a alma do povo (30.18-20). Deus está mais interessado na motivação do coração do que em ritos. Ezequias era um homem sensível espiritualmente. Ele era um intercessor. Ele não aplaudiu o fracasso das tribos do Norte. Ele não os via como rivais. Ele tinha compaixão e aproveitou a oportunidade para convidá-los a vir participar com eles das bênçãos do Senhor. Precisamos ter a visão evangelizadora de Ezequias.e) A Páscoa fala da celebração efusiva = Adoração - O povo cantou, celebrou com alegria e ao final daquela semana, ainda permaneceram mais uma semana (2Cr 30.23-27). Eles transcenderam na sua alegria e no seu amor por Deus. O culto é uma festa. O culto é um testemunho às nações. É uma celebração daquilo que Deus fez por nós em Cristo. IV. DISPOE-SE A CONFIAR EM DEUS DIANTE DE CIRCUNSTÂNCIAS DESESPERADORAS – (2Rs 19.19)1. A primeira investida da Assíria rechaçada (2Rs 18.7) - A Assíria já havia invadido e tomado o Reino do Norte. Seus irmãos já haviam sucumbido ao poderio militar dessa potência mundial. Agora, esse mesmo império guerreiro, expansionista, truculento, e sanguinário cerca Jerusalém e exige rendição. Porém, Ezequias rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu (2Rs 18.7).2. A segunda investida da Assíria, o acordo apressado (2Rs 18.13,14) – Na segunda ocasião o rei da Assíria invade todas as cidades fortificadas de Judá e Ezequias sucumbe ao seu poder e paga ao rei da Assíria pesados tributos, além de dar toda a prata da Casa de Deus e os tesouros da Casa do Rei, bem como, tirou o ouro das portas do templo e das ombreiras para dá-los a Senaqueribe (2Rs 18.15,16). 3. A terceira investida da Assíria, a confiança em Deus prevalece a) A ameaça do inimigo (2Rs 18.22,30,32b,35) – Rabsaqué afrontou a Ezequias, dizendo que a sua confiança em Deus não podia livrar sua cidade do poder do rei da Assíria.b) A promessa da Palavra de Deus (2Rs 19.6,7) – Deus diz para o seu povo não temer suas palavras e ameaças, pois vai fazê-lo voltar à sua terra e ser morto pelos seus próprios filhos. Ezequias encoraja o povo a confiar em Deus apesar das circunstâncias, pois aquele que está conosco é mais poderoso para livrar (2Cr 32.7,8).c) A oração por livramento (2Rs 19.14-19) – Ezequias adora e exalta a Deus e ora para que no livramento o nome de Deus seja glorificado e conhecido entre todos os reinos.d) A resposta da oração (2Rs 19.28,33,34) – Deus sai em defesa do seu povo e afasta o inimigo.e) O livramento de Deus (2Rs 19.35) – Deus envia um anjo e 185 mil soldados assírios são mortos. O rei volta para sua terra e é morto por seus próprios filhos.V. DISPOS-SE A SE HUMILHAR DIANTE DE DEUS E ORAR POR SUA PRÓPRIA CURA – (1Rs 20.1-5)1. Uma ordem urgente – (2Rs 20.1)Deus diz a Ezequias por intermédio de Isaías: Põe em ordem a tua casa, porque certamente morrerás e não viverás (Is 38.1). Sua vida está em ordem? Sua casa está em ordem? Você está preparado para morrer? Se não, certamente você não está preparado para viver.2. Uma oração fervorosa regada de lágrimas – (2Rs 20.2,3)Ezequias se humilhou diante de Deus. Ele exaltou seu coração diante de Deus: talvez pela sua riqueza. Talvez pelas suas conquistas. Mas, agora, ele se humilha e Deus ouve sua oração.3. Uma resposta imediata de Deus – (2Rs 20.4,5)Deus dá mais do que o rei pede. Dá cura para a doença e vitória contra o inimigo. Deus afasta a doença e afasta o adversário. Tanto a doença quanto o inimigo estavam sob o controle de Deus.4. Uma vitória extraordinária – (Is 38.20) Ezequias agora, toma a decisão de louvar a Deus na sua casa todos os dias da sua vida. Alguns estudiosos crêem que o Salmo 116 foi escrito por Ezequias. Outros crêem que o Salmo 126 foi escrito por ele depois do livramento do cerco de Senaqueribe. CONCLUSÃOEzequias foi um homem que fez uma reforma porque buscou a Deus, obedeceu a Deus, e confiou em Deus. Ele agarrou-se a Palavra e à oração. Ele preferiu ouvir o profeta de Deus, a atender às ameaças dos poderosos.
Rev. Hernandes Dias Lopes