Ressonância Schumann
Alguma vez tiveram aquela sensação de que o tempo passou a correr? Claro que sim! Todos já o experimentamos. Ainda há pouco estávamos no Carnaval. Ontem foi Páscoa e já caminhamos para as férias de Verão e em breve, Natal. Este sentimento é ilusório ou tem base real?
Um físico alemão, de nome Winfried Otto Schumann, calculou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância, mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Segundo Schumann, esta ressonância funciona como uma espécie de "marca-passo", responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum a todas as formas de vida. Esta passou a ser conhecida como a "Ressonância Schumann", em homenagem ao físico alemão.
Vários estudos mais tarde confirmaram que todos os vertebrados, bem como o nosso cérebro, são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação de que possivelmente poderíamos não ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Foram feitos vários testes com os astronautas, que em razão das viagens espaciais, saiam fora da ressonância Schumann, e foram registados os seus desiquilíbrios. Quando regressados aos valores da biosfera terrestre, aparentemente recuperavam o seu balanço e registos naturais. Desde então várias estações em todo o mundo têm vindo a recolher dados sobre as variações da ressonância de Schumann.
Mas para podermos perceber melhor esta teoria da ressonância e do equilíbrio da biosfera, temos de ter noção de outra teoria denominada de "Teoria de Gaia", que defende que o planeta Terra é um ser vivo. A hipótese, apresentada em 1969 pelo investigador britânico James E. Lovelock, postula que a biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular as suas próprias condições de meio-ambiente. Apesar de vista inicialmente com descrédito pela comunidade científica internacional, e apenas aceita por grupos ecológistas, místicos e alguns pesquisadores; com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem vindo a ganhar credibilidade entre os cientistas.
E foi já na década de 90, através dos trabalhos sobre a Ionosfera dos cientistas Sentman e Fraser, que se passou a relacionar as duas teorias. Ao longo dos anos as "batidas do coração" da Terra registavam uma frequência de pulsações constante e a vida aparentemente se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Acontece que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada na década seguinte, a frequência tem vindo a subir gradualmente de 7,83 para 11 e para 13 hertz.
Coincidentemente, vários desequilíbrios ecológicos têm vindo a se fazer sentir: desde o aquecimento global a perturbações climáticas de vária ordem, maior actividade dos vulcões e movimento das placas tectónicas. Também a nível social temos registrado alterações, com o acentuar de um crescimento gradual de tensões e conflitos no mundo, bem como um aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.
Alguns partidários da "Teoria de Schumann" e da "Teoria de Gaia" concluem que, devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas (os cálculos são complexos e confusos para mim, pelo que deixo apenas o resultado final). Em consequência defendem que a percepção de que tudo está passando muito rápido não é, de facto, ilusória, mas terá base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
No meio disto tudo, concluem ainda que a Terra, esse superorganismo vivo que é o nosso planeta, está em busca da recuperação do seu equilíbrio natural, como aparentemente o faz há milhões de anos. O problema é que essa auto-regulação (que alguns defendem já estar a atingir picos de não retorno - leia-se o excelente livro "O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos), poderá ter um preço incalculável para a nossa actual biosfera e consequentemente para todas as criaturas vivas do planeta, em particular os seres humanos.
Não querendo aqui abrir espaço para grupos esotéricos e/ou futuristas de cenários catastróficos do fim dos dias, não deixancontudo, de ser importante revermos a nossa posição enquanto espécie neste planeta, tendo sempre em mente que somos mero hóspedes e que se dermos cabo da nossa casa, não teremos outra para viver.
Alguma vez tiveram aquela sensação de que o tempo passou a correr? Claro que sim! Todos já o experimentamos. Ainda há pouco estávamos no Carnaval. Ontem foi Páscoa e já caminhamos para as férias de Verão e em breve, Natal. Este sentimento é ilusório ou tem base real?
Um físico alemão, de nome Winfried Otto Schumann, calculou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância, mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Segundo Schumann, esta ressonância funciona como uma espécie de "marca-passo", responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum a todas as formas de vida. Esta passou a ser conhecida como a "Ressonância Schumann", em homenagem ao físico alemão.
Vários estudos mais tarde confirmaram que todos os vertebrados, bem como o nosso cérebro, são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação de que possivelmente poderíamos não ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Foram feitos vários testes com os astronautas, que em razão das viagens espaciais, saiam fora da ressonância Schumann, e foram registados os seus desiquilíbrios. Quando regressados aos valores da biosfera terrestre, aparentemente recuperavam o seu balanço e registos naturais. Desde então várias estações em todo o mundo têm vindo a recolher dados sobre as variações da ressonância de Schumann.
Mas para podermos perceber melhor esta teoria da ressonância e do equilíbrio da biosfera, temos de ter noção de outra teoria denominada de "Teoria de Gaia", que defende que o planeta Terra é um ser vivo. A hipótese, apresentada em 1969 pelo investigador britânico James E. Lovelock, postula que a biosfera do planeta é capaz de gerar, manter e regular as suas próprias condições de meio-ambiente. Apesar de vista inicialmente com descrédito pela comunidade científica internacional, e apenas aceita por grupos ecológistas, místicos e alguns pesquisadores; com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese tem vindo a ganhar credibilidade entre os cientistas.
E foi já na década de 90, através dos trabalhos sobre a Ionosfera dos cientistas Sentman e Fraser, que se passou a relacionar as duas teorias. Ao longo dos anos as "batidas do coração" da Terra registavam uma frequência de pulsações constante e a vida aparentemente se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Acontece que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada na década seguinte, a frequência tem vindo a subir gradualmente de 7,83 para 11 e para 13 hertz.
Coincidentemente, vários desequilíbrios ecológicos têm vindo a se fazer sentir: desde o aquecimento global a perturbações climáticas de vária ordem, maior actividade dos vulcões e movimento das placas tectónicas. Também a nível social temos registrado alterações, com o acentuar de um crescimento gradual de tensões e conflitos no mundo, bem como um aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.
Alguns partidários da "Teoria de Schumann" e da "Teoria de Gaia" concluem que, devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas (os cálculos são complexos e confusos para mim, pelo que deixo apenas o resultado final). Em consequência defendem que a percepção de que tudo está passando muito rápido não é, de facto, ilusória, mas terá base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
No meio disto tudo, concluem ainda que a Terra, esse superorganismo vivo que é o nosso planeta, está em busca da recuperação do seu equilíbrio natural, como aparentemente o faz há milhões de anos. O problema é que essa auto-regulação (que alguns defendem já estar a atingir picos de não retorno - leia-se o excelente livro "O Sétimo Selo" de José Rodrigues dos Santos), poderá ter um preço incalculável para a nossa actual biosfera e consequentemente para todas as criaturas vivas do planeta, em particular os seres humanos.
Não querendo aqui abrir espaço para grupos esotéricos e/ou futuristas de cenários catastróficos do fim dos dias, não deixancontudo, de ser importante revermos a nossa posição enquanto espécie neste planeta, tendo sempre em mente que somos mero hóspedes e que se dermos cabo da nossa casa, não teremos outra para viver.